Leslie Aloan, Presidente do INASE
O Instituto
Nacional de Assistência à Saúde e à Educação deu mais um passo em sua
caminhada em julho passado e ultrapassou as nossas fronteiras. Mais
exatamente, a fronteira com o país irmão, o Peru. Tratou esta semana de ações
conjuntas Brasil-Peru, no combate e na prevenção de drogas, com as autoridades
peruanas.
Este esforço
vem sendo perseguido desde 1999, conforme o decreto nº 4.437, de 24 de outubro
de 2002, que promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do
Brasil e o Governo da República do Peru sobre Cooperação em Matéria de Prevenção do Consumo, Reabilitação, Controle
da Produção e do Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas e
seus Delitos Conexos, celebrado em Lima, em 28 de setembro de 1999. A matéria evoluiu com outras tentativas legais
e militares.
Em abril deste
ano, o Brasil e o Peru fortaleceram os controles policiais em sua extensa
fronteira de 2.800 km para combater o intenso tráfico de drogas e de insumos
químicos do narcotráfico, informou neste mês a agência antidroga peruana, a Devida (Comissão Nacional para o
Desenvolvimento e Vida sem Drogas). Houve um intenso patrulhamento no rio Yavarí, na fronteira com o Amazonas e o
Acre. Além de reforçar as patrulhas na fronteira, aumentaram o intercâmbio de
informação de inteligência, no controle da fronteira binacional.
Os
narcotraficantes que operam entre o Peru e o Brasil têm principalmente conexões
com cartéis mexicanos e colombianos, além das máfias italiana, russa, chinesa e
nigeriana. Segundo a agência antidrogas da ONU, o Peru é atualmente o maior
produtor da folha de coca e cocaína do mundo. Grande parte da cocaína peruana
vai, via Bolívia, para o Brasil e daí para a Europa e a Ásia, onde os preços da
droga se multiplicam.
As operações
militares serão uma forte e indispensável resistência ao ingresso das drogas no
mundo civilizado. Mas os programas de prevenção serão fundamentais, essenciais
e indispensáveis para aqueles que ainda
não foram contaminados com esse mal.
Em experiência
anterior, o INASE promoveu uma campanha de prevenção do consumo de drogas, com
o uso de atividades lúdicas. Trata-se de jogos com temática e foco nas drogas
ilícitas, que cativava e envolvia não somente as crianças, mas também os pais e
toda a família. Um jogo atrativo para entreter e educar toda a família. Uma
experiência exitosa.
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