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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Dia Nacional de Luta por Medicamento



Leslie Aloan, Presidente do INASE

Dia 08 de setembro é o Dia Nacional de Luta por Medicamento. É o dia do reconhecimento da luta de milhares de ONGs e associações do mundo todo: a luta por medicamentos. Grande parte da sociedade tem consciência da necessidade de remédios para se ter a certeza de sobreviver a cada dia. Basta perguntar a um soropositivo, a um insulinodependente (no caso da diabetes) ou a alguém com câncer, o que significa ficar sem remédios.

Muitas iniciativas foram tomadas para facilitar o acesso da população de baixa renda a medicamentos. A distribuição gratuita de remédios considerados imprescindíveis para portadores de diversas doenças e a quebra de patentes dos grandes laboratórios farmacêuticos foram importantes conquistas de entidades públicas e privadas.  A difusão do medicamento genérico no Brasil também representou um grande avanço.

Infelizmente, as medidas de exceção previstas na normativa internacional de patentes (Trips), que garantiria o acesso dos países mais pobres a medicamentos de baixo custo estão sendo obstruídas pelas indústrias farmacêuticas e por pressão do governo dos Estados Unidos.

O remédio hoje é um bem da humanidade e não um produto da indústria farmacêutica.
Medicamentos de alto custo ou excepcionais. Os medicamentos de alto custo, são medicamentos de valor elevado, por isso, possuem atenção especial. O paciente consegue o medicamento de alto custo, de acordo com sua doença diagnosticada e que requer um tratamento caro, com medicamentos que possuem valor alto nos laboratórios, distribuidoras e farmácias.

Para conseguir medicamentos de alto custo é uma grande luta do cidadão, do usuário, reunir papéis, documentos que comprovem a doença, atestados médicos, comprovantes de internações, guias médicas e tantas outras papeladas que normalmente os estados exigem.

Os medicamentos de alto custo são padronizados pelo ministério da saúde, para tratamento de determinadas doenças, adquiridos pela secretaria de estado de saúde com recursos provenientes do nível federal e estadual.

O Sistema Único de Saúde (SUS) assegura medicamento para tratamento de algumas doenças, como por exemplo: insuficiência renal crônica, tratamento de hemodiálise, hepatite ‘C’, hemofilia, pacientes submetidos a transplantes, esclerose múltipla, anemia falciforme, psoríase, puberdade precoce e quimioterapias (câncer).

Depois de fazer todos os procedimentos, exames, consultas, e esclarecida a doença na unidade de saúde de referência, o usuário será cadastrado no programa de medicamentos excepcionais na gerência de insumos do SUS e entrará na agenda de recebimento deste tipo de medicamento.

Fonte: www.plugbr.net; Cosmo

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